segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Pilates está em alta e pode ser praticado sem restrição


  
O pilates está tomando conta do mercado da saúde e da estética. A maioria dos amantes do corpo perfeito já sabe os benefícios da prática desse exercício. A procura pelo método do pilates está aumentando porque as pessoas estão preocupadas em buscar saúde, bem-estar, maior qualidade de vida e boa postura.
O estresse pode ser combatido com o pilates, já que o indivíduo começa a entender o seu corpo e como ele funciona. Assim, fica bem mais fácil liberar a tensão, relaxar e combater o estresse do dia a dia.
Para quem quer fazer o pilates, deve saber que não há restrição e qualquer um pode praticar. O exercício é muito bom para quem quer melhorar a aptidão física geral, a aparência e a postura, sem contar que o praticante pode adaptar os exercícios às suas necessidades cotidianas e até semanais.
Para os idosos, o pilates traz também muitos benefícios, entre eles: maior percepção dos movimentos, alívio da dor, equilíbrio, fortalecimento muscular, aumento da flexibilidade, entre outros.

Você conhece os benefícios da prática de Pilates?

Com a correta utilização e aplicação dos mais importantes princípios das forças que atuam em cada um dos ossos do esqueleto, com o completo conhecimento dos mecanismos funcionais do corpo, e o total entendimento dos princípios de equilíbrio e gravidade aplicados a cada movimento, no estado ativo, em repouso e dormindo, o Pilates pode trazer inúmeros benefícios à saúde, tanto no condicionamento dos músculos, tonificando-os e tornando-os mais fortes, quanto na parte estética, definindo o corpo ideal, tão buscado nos dias de hoje.
O Pilates configura uma forma agradável, fácil e que traz resultados rápidos para qualquer pessoa, independente do nível de condicionamento físico, desde que feita uma avaliação postural prévia. O foco do método Pilates é a promoção da saúde como um todo com exercícios que trazem melhora da postura e, inclusive, alívio de dores na coluna pelo fortalecimento abdominal, com consideráveis ganhos na qualidade de vida do praticante
Para ter músculos bonitos e definidos, é necessário que eles sejam fortes e flexíveis. Aí entra a prática de Pilates, que fortalece os músculos fracos, alonga os que estão encurtados e aumenta a mobilidade das articulações. Tudo isso é conseguido com movimentos fluentes, feitos sem pressa e com o controle necessário para evitar o estresse.

Autora: Valquiria de Almeida Dangui

domingo, 20 de novembro de 2011

OSTEOARTRITE

Osteoartrite o que é?


A osteoartrite é o tipo de artrite que mais afeta a população mundial levando à diminuição da qualidade de vida de milhões de pessoas em todo o mundo. Afeta principalmente os joelhos, quadris e mãos, regiões muito importantes para a independência física do ser humano. É uma causa muito importante de afastamento do trabalho e de aposentadoria precoce. Além disso, é responsável por inúmeras cirurgias numa população cujo risco cirúrgico é muito elevado - os idosos. Durante muito tempo, pouco se sabia sobre como ocorriam as alterações articulares que levam à debilidade física. Hoje, sabe-se de vários fatores de risco para o desenvolvimento do quadro, cujo conhecimento tem facilitado uma melhor abordagem terapêutica e uma melhor prevenção da doença".

Artrites x Osteoartrite


O termo artrite se refere à inflamação nas articulações ou juntas do corpo humano. As juntas são superfícies onde há o contato entre dois ou mais ossos, possibilitando assim a mobilidade do esqueleto humano. São estruturas muito complexas devido aos seus diversos componentes e sua interação entre os mesmos. Existem vários tipos de artrites, que são causadas por diversos fatores e doenças. Costuma-se diferenciar, a princípio, as artrites relacionadas com sintomas sistêmicos (como febre, sinais inflamatórios, anemia, etc) daquelas cujas manifestações se restringem às articulações envolvidas. Dentre essas últimas está a osteoartrite, também chamada de osteoartrose ou artrose. É o tipo de artrite mais comum, afetando milhões de pessoas somente nos EUA. Devido à complexidade de fatores envolvidos na sua causa, as abordagens terapêuticas têm aumentado. Com o intuito de se discutir tais idéias e novidades sobre a área, o Instituto de Saúde Nacional dos EUA se reuniu em uma conferência com especialistas no assunto. O resumo foi apresentado na revista médica Annals of Internal Medicine deste ano. O texto que segue irá enfatizar a primeira parte desse resumo que transcorre sobre o que é osteoartrite e as causas e fatores de risco que levam ao seu desencadeamento.

Epidemiologia da Osteoartrite

Por vários anos, a osteoartrite tem sido encarada como uma doença com poucas opções de tratamento, visão essa que está rapidamente se modificando. Estudos de diversas fontes têm chegado a conclusões sobre os vários fatores que agem interligados no desencadeamento dessa desordem, lançando luz para diversas formas de tratamento, sejam elas nutricionais, cirúrgicas ou educativas.

Como já dito, a osteoartrite é a forma mais comum de artrite. Nos EUA, a forma que acomete o joelho está presente em cerca de 6% dos adultos acima de 30 anos de idade e a forma que acomete o quadril em 3%. É uma doença que aumenta com a idade. Devido à debilidade freqüente do joelho e quadril, é a doença que mais atrapalha o caminhar e subir escadas. É também a maior causa de colocação de próteses de joelho e quadril. Devido ao aumento da expectativa de vida da população como um todo e ao início da doença ainda na meia-idade, ela causa uma grande diminuição de força produtiva de trabalho e um aumento de aposentadorias precoces. Estimativas norte-americanas sugerem que o gasto com artrites (incluindo a osteoartrite) chegue a 2% do PIB daquele país.

Antes dos 50 anos de idade, a ocorrência de osteoartrite na maioria das articulações é maior nos homens do que nas mulheres. Após os 50 anos, as mulheres lideram, especialmente nas articulações das mãos, pés e joelhos. Na maioria dos estudos, as articulações do quadril são mais acometidas nos homens.

O Que Ocorre Com As Articulações na Osteoartrite?

Sabe-se até o momento que há uma degeneração progressiva da cartilagem articular (estrutura que une os ossos) com alterações nos ossos que estão sob a mesma, que se tornam mais rígidos e formam espículas. Há também, alteração dos músculos e ligamentos que estabilizam a articulação, que se tornam inflamados e mais fracos. Muitas pessoas que possuem várias alterações radiográficas, não possuem sintomas! Há dor quando se utiliza a articulação, a qual, infelizmente ainda não se sabe a causa.

Há dúvidas se a osteoartrite é uma doença específica ou se é o resultado de várias doenças. Alguns pontos fortalecem a segundo hipótese, quais sejam:

- A osteoartrite dos joelhos e quadris parece estar associada com fatores de risco diferentes, devendo por isso, ser considerada como uma doença única.
- A osteoartrite generalizada parece estar relacionada com fatores genéticos mais do que com fatores mecânicos locais importantes.
- Há uma divisão entre osteoartrite secundária (quando se sabe a causa) e primária (quando a causa é desconhecida).
- Há dois tipos de osteoartrite do quadril, em um há uma maior quantidade de neoformação óssea (deposição de cristais de pirofosfato) e no outro há deposição de cristais de fosfato de cálcio e osteoporose.

Traumas mecânicos podem levar a osteoartrite, mas somente naquelas pessoas geneticamente predispostas.

Na conferência, foram enfatizadas as osteoartrites dos joelhos, quadril e mãos, devido à importante debilidade física que as mesmas acarretam e ao fato de não se conhecer melhor o acometimento da coluna lombar e pescoço.

Quais São os Fatores de Risco Para Osteoartrite?

Etnia

Alguns estudos obtiveram um número maior de acometimento do quadril em homens negros, enquanto outros estudos não obtiveram nenhuma diferença entre a raça branca e negra. Percebe-se que os negros desenvolvem alterações radiológicas mais graves do que os brancos.

Hormônios e Densidade Óssea

Considera-se atualmente que o estrógeno tenha algum papel na proteção para a osteoartrite, pois alguns estudos perceberam uma menor incidência naquelas mulheres pós-menopausa que usaram reposição hormonal. Isso ainda não é certo pois pode haver outros fatores que não o estrógeno, que estejam protegendo tal população. O estrógeno, por sua vez, pode retardar a evolução das alterações ósseas na doença já presente.

Tem sido observada uma relação inversa entre osteoporose e osteoartrite. Aquelas mulheres com osteoartrite têm uma densidade mineral óssea mais elevada. Entretanto, uma vez instalada a doença, aquelas mulheres com uma densidade mineral óssea menor têm uma evolução mais rápida da doença.

Fatores Nutricionais

A exposição a várias substâncias oxidantes contribui para desenvolvimento de muitas anormalidades da terceira idade, incluindo a osteoartrite. O uso de vitamina C mostrou uma melhora na evolução da doença, enquanto a vitamina E não se mostrou importante. Outra vitamina que se mostrou importante tanto na evolução da doença quanto no seu surgimento, foi a vitamina D, substância essa, muito importante para o remodelamento ósseo.

Fatores Genéticos

A osteoartrite, em todas as suas formas, parece ter uma determinação genética significativa. Tais fatores são responsáveis por pelo menos 50% dos casos nas mãos e quadris.

Marcadores Bioquímicos

Existem substâncias já pesquisadas que podem ser medidas no líquido articular para se prever a rapidez da evolução da doença ou a predisposição da pessoa para a mesma. Poderão também ser utilizados para a avaliação do tratamento.

Fatores Biomecânicos

A obesidade além de favorecer o aparecimento da doença, também aumenta sua progressão. O tipo mais relacionado com esse fator é a osteoartrite dos joelhos. Estudos demonstraram que a perda de peso diminui o risco da doença. A osteoartrite do quadril não mostrou uma relação com a obesidade, somente nos casos de acometimento bilateral.

Alterações na posição dos ossos (tíbia e fêmur) em relação ao joelho pode predispor a osteoartrite assim como alterações na sensibilidade motora e posicional (propriocepção) dos joelhos.

Lesões congênitas (displasias), traumatismos articulares como fraturas, trauma dos meniscos e ligamentos, precedem o desenvolvimento de osteoartrite em uma grande porcentagem de pessoas. Tais alterações aumentam o estresse articular o que leva a degeneração das superfícies articulares e das estruturas que as envolvem.

Profissões em que os trabalhadores utilizam certas articulações e grupos musculares com repetição, levam ao aumento do risco de osteoartrite. Trabalhos que exigem o carregamento de grandes pesos estão relacionados com um risco maior de osteoartrite dos joelhos e quadris.

A participação em alguns esportes competitivos aumenta o risco de osteoartrite. Esses esportes são aqueles que demandam impactos diretos e de alta intensidade contra o chão ou outros participantes ou equipamentos. Por exemplo, futebol e futebol americano. Torções repetitivas também podem levar à doença como é o caso do baseball.

A fraqueza muscular, principalmente dos músculos da coxa (quadríceps), está relacionada com o desenvolvimento da osteoartrite do joelho. Isso é um fato novo, pois sempre se pensou que tal fraqueza era resultante das alterações articulares. De fato, estudos demonstraram que pacientes com massa muscular normal, mas com menos força, tiveram um maior índice de osteoartrite. Também ficou comprovado que o aumento da força muscular nesses músculos leva a uma diminuição do risco para a doença.

Osteoartrite e Debilidade Física

O impacto dessa doença na atividade física é intenso. Para se ter uma idéia, o risco de debilidade física (necessidade de ajuda para andar e subir escadas) atribuída à osteoartrite do joelho é tão grande quanto o risco de doenças cardiovasculares e maior que qualquer outra condição médica em idosos. Dentre os fatores relacionados com essa debilidade, estão a dor, fatores psicossociais como sintomas depressivos, fraqueza muscular, pequena capacidade aeróbica e intensidade das alterações radiológicas.


Osteoartrite e Síndrome da Dor e Debilidade Músculo-Esquelética

É importante que se separe conceitualmente a osteoartrite e a síndrome de dor e debilidade músculo-esquelética. Enquanto a osteoartrite está associada com o aumento da idade, obesidade, lesões articulares, deformidade prévia e relaxamento ligamentoso, a SDDME é um problema muito mais amplo. Ele é previsto pelo avançar da idade, osteoartrite, obesidade, sedentarismo, baixo nível de independência, condições outras como alcoolismo e tabagismo, depressão, baixo nível educacional e econômico. Muitos desses fatores para SDDME podem ser modificados.

A prevenção ou atraso do aparecimento da osteoartrite envolve mudanças no estilo de vida que podem prevenir os outros problemas clínicos mais amplos da SDDME. Ao se conseguir adiar o início das manifestações, pode-se levar a fase ruim da doença para uma idade mais avançada e por um menor espaço de tempo.

Fonte: Ann Intern Med. 2000; 133:635-646.

HIPERTENSÃO

Programa de Hipertensão
Também chamada de Pressão Alta, a hipertensão costuma não apresentar sintomas, tornando-se uma doença silenciosa e, por este motivo, muito perigosa. Se não for tratada adequadamente, a hipertensão oferece inúmeros riscos à saúde, como AVC (Acidente Vascular Cerebral), infarto, lesões nos olhos, doenças cardíacas, renais e problemas vasculares. São hipertensas as pessoas cuja pressão está igual ou maior a 14 por 9.
Uma pessoa pode adquirir a Hipertensão por diversos motivos. Entre eles, a hereditariedade, o estresse, a obesidade e o sedentarismo. Para este grupo, é recomendável uma mudança nos hábitos de vida, como melhorar a alimentação, evitar estresse e praticar exercícios durante pelo menos 30 minutos por dia.
Agende uma consulta e saiba como está a sua pressão arterial. Se você já tem pressão alta, participe do Programa de Hipertensão do Saúde Ideal. Nele você vai ter o auxílio de uma equipe especializada composta por médicos, nutricionistas e enfermeiros para o controle e tratamento da patologia.
Programa de Redução do Colesterol
As dislipidemias (colesterol e triglicérides) são substâncias contidas no sangue responsáveis por inúmeras funções importantes no organismo, como a produção e armazenamento de energia e absorção de vitaminas. No entanto, o excesso destas substâncias pode obstruir a passagem do sangue, aumentando muito o risco de um infarto e de AVC (Acidente Vascular Cerebral).
A melhor maneira de evitar as graves conseqüências do alto nível das dislipidemias no sangue é adotar uma mudança nos hábitos de vida, melhorando a alimentação e praticando exercícios físicos.
Se você está com o colesterol alto, participe do Programa de Controle do Colesterol. Aqui você terá o auxílio de uma equipe composta por médicos, nutricionistas e enfermeiros, especializados para o tratamento e controle desta patologia.
Diabetes
A Diabetes Mellitus é uma doença causada pela deficiência na produção ou da ação de insulina, substância responsável por transformar a glicose em energia, o que causa um aumento no nível de glicose no sangue. Quando não diagnosticada ou não tratada, torna-se um grave problema de saúde, aumentando os riscos de infarto, AVC (Acidente Vascular Cerebral), insuficiência renal, paralisias e perda parcial ou total da visão. As pessoas mais propensas a ter Diabetes são pessoas com histórico familiar, cardiopatas, hipertensos e obesos.
Se você tem diabetes ou nunca fez o exame, agende uma avaliação. Participando do Programa de Controle da Diabetes, você terá o auxílio de uma equipe altamente qualificada composta por médicos, nutricionista e enfermagem para prevenção, tratamento e controle da diabetes.
Obesidade
Há muito a Obesidade deixou de ser apenas uma questão estética para se tornar um dos maiores problemas de saúde da humanidade. Ela está entre as principais causas de graves doenças como diabetes, hipertensão, colesterol alto, pedras na vesícula, apnéia do sono, problemas nos ossos e até algumas formas de câncer, além das conseqüências psicológicas.
Geralmente a causa está associada à ingestão calórica maior que o consumo necessário para a manutenção do organismo e, principalmente, devido ao sedentarismo. A mudança nos hábitos de vida está diretamente ligada ao controle da obesidade, com a ingestão de alimentos saudáveis e a prática de exercícios físicos.
Se você está com o peso acima do recomendado, agende uma avaliação. 
Participando do Programa de Controle da Obesidade, você terá o auxílio de uma equipe altamente qualificada, composta por médicos, nutricionistas, psicólogos e enfermeiros para o controle e tratamento desta doença.

Análise Ergonômica do Trabalho Associada à Cinesioterapia de Pausa como Medidas Preventivas e Terapêuticas às L.E.R./D.O.R.T.


A proposta deste estudo foi a de realizar uma Análise Ergonômica do Trabalho (AET), associada a um programa de cinesioterapia de pausa, como prevenção das L.E.R./D.O.R.T., no setor de evisceração de um abatedouro de aves, onde as queixas dos funcionários relacionavam-se com dores na região cervical e membros superiores. Metodologicamente o estudo foi dividido em cinco etapas: na primeira etapa, foram realizados 4 meses de observações “in locus”, utilizando, para isto, a AET. Na segunda etapa, foi aplicado um questionário e realizada uma avaliação física do grupo. Na terceira etapa, foi desenvolvido um programa de cinesioterapia de pausa. A quarta etapa constituiu-se de uma reavaliação física do grupo e na última etapa, apresentou-se um tratamento estatístico dos resultados, tendo para todos um nível de significância de 5% (p<0,05). Ao analisar os resultados, observou-se uma regressão do índice de tendinites com conseqüente redução das queixas de dores na região cervical e membros superiores, além da significativa diminuição do absenteísmo no setor. Os resultados finais permitem concluir que as alterações ergonômicas, associadas ao programa de cinesioterapia de pausa, cumpriram plenamente com os objetivos predeterminados, promovendo, além do aumento do bem estar físico, maior satisfação e motivação no ambiente de trabalho. Palavras-chaves: L.E.R./D.O.R.T., Análise Ergonômica do Trabalho, Cinesioterapia, Abatedouro.
Autores: Dr. Elcimar Reis e Édio Luiz Petroski.

Sociedade Sulbrasileira de Fisioterapia Traumato-Ortopedico

Ginástica Chinesa

LIAN GONG EM 18 TERAPIAS


O Lian Gong em 18 terapias é uma ginástica desenvolvida na China, pelo Dr. Zhuang Yuen Ming, médico ortopedista da Tradicional Medicina Chinesa (MTC), na década de 70. Durante essa década o Dr. Zhuang atendia, em um hospital de Shangai e observou um aumento no número de casos de dores musculares e articulares de seus pacientes, em sua maioria trabalhadores de fábricas e escritórios da região.

Baseado no Tuei Na, milenar arte fisioterápica e na tradição dos técnicas corporais chinesas, os exercícios das18 terapias atuam no corpo humano como um todo.
Dr. Zhuang organizou a ginástica em uma sequência de seis séries de seis exercícios cada série. Ou seja, duas sequências de 18 exercícios cada, que com sua movimentação global coordenada, age no corpo humano, da coluna cervical aos dedos dos pés. São exercícios para aliviar e prevenir dores no pescoço, ombros, cintura, costas e pernas.

Dando continuidade ao seu trabalho de pesquisa, Dr. Zhuang organizou mais uma seqüência de 18 exercícios, denominada I Qi Gong, ampliando, assim, as possibilidades terapêuticas desta ginástica, com exercícios para a revitalização do coração e pulmão.

Cada uma destas sequências tem duração de 12 minutos.
O Lian Gong, desenvolvido de acordo com as características anatômicas e fisiológicas das diversas regiões do corpo, tem se revelado uma excelente ferramenta para prevenir a maioria dos problemas decorrentes de má postura, fortalecer as estruturas físicas, tendões, articulações e musculatura e, restaurar a movimentação natural do corpo.

»Praticando o Lian Gong
Tanto os exercícios do Lian Gong quanto do I Qi Gong são praticados na postura em pé, acompanhados por uma música específica, ligada ao ritmo e a respiração com que devem ser executados.
Esta ginástica pode ser realizada em qualquer espaço sem a necessidade de roupas ou equipamentos especiais. Com objetivos específicos a cada exercício, combina movimento e respiração, alongamento e tração controlados pelo próprio praticante, dentro de seus limites.
Os exercícios executados de forma lenta, mas vigorosa, propiciam uma ação sobre os sistemas circulatório e articular, mobilizando o tônus muscular, dissolvendo os enrijecimentos e estimulando a lubrificação das articulações.

O Lian Gong em 18 terapias terapias é uma prática individual e coletiva, em que cada
praticante deve entender e atender as necessidades de seu corpo, respeitando seus limites, apesar de ser usualmente exercida coletivamente, o que estimula a participação e o interrelacionamento pessoal.

A prática contínua e persistente dos ecercícios melhora a circulação do sangue, equilibra e traz vigor ao corpo, põe em movimento a energia de todo o corpo, ajudando na correção postural, no aumento da elasticidade e na disposição geral do indivíduo.

Terapia Corporal

TIRE O MUNDO DE SUAS COSTAS
Todos nós, nas simples tarefas, sejam elas físicas ou mentais sofremos níveis de tensões inconscientes que acabam por limitar nosso desempenho. Cada vez mais pessoas buscam alternativas simples e naturais para fugir do stress, da dor, e das tensões que enfrentam no dia a dia. A meta é buscar o equilíbrio entre o corpo e a mente; a forma ideal é restabelecer o fluxo energético do corpo. As dores geralmente se manifestam quando as pessoas estão emocionalmente abaladas ou estressadas. Esse tipo de sensação precisa ser trabalhado constantemente para não decorrer em sintomas negativos ou seja desenvolver uma doença.
"O excesso de trabalho e responsabilidades faz com que o paciente sinta que está carregando o mundo nas costas, gerando um acúmulo de stress".
A Massoterapia, conhecida como "cura com as mãos", é indicada para relaxar, aliviar tensões e soltar a musculatura. Já a acupuntura, traz o equilíbrio do fluxo energético, fazendo com que o paciente tenha uma melhora em sua saúde. Todas as terapias associadas devem ser feitas de forma individual, de acordo, com com a avaliação, que vai determinar o tratamento mais apropriado para trazer harmonia a cada paciente.


Fonte: Revista Corpore, ano 6, edição nº 23 de 2009
Autora: Vania Lucia Simões

O risco das lesões

A idéia romântica de que basta um tênis, uma bermuda e uma estrada para se aventurar na corrida tem seu preço para ossos e articulações. A animação inicial, que se pode levar o corredor a abusar do organismo para superar seus limites, por exemplo, estar entre as principais causas de lesões. Isso por que, segundo o ortopedista Arnaldo Hernandez, Presidente da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício, o sistema cardiorespiratório se adapta mais rapidamente a mudanças do que o sistema músculo-esquelético. Enquanto o coração se fortalece com um a três meses de treinamento, o sistema músculo-esquelético, leva de 6 a 12 meses. Com mais fôlego e mais musculatura, muitos corredores acabam exigindo demais de ossos e articulações, podendo ocorrer lesões. Este risco é semelhante ao overtraining-ou excesso de treino para indivíduos de nível avançado. Apesar de estarem com seu sistema cardiovascular e músculo-esquelético equilibrados e prontos para receber treinos intensos, sofrem lesão pelo uso abusivo e demasiado do esforço físico.
Cerca de 70% das lesões esportivas atingem os membros inferiores, justamente os mais exigidos durante a corrida. São os grandes traumas, causados por movimentos de grande energia, como uma queda ou uma pisada em falso. Ou as lesões chamadas de microtraumáticas, mais frequentes, que se originam de uma soma de esforços na mesma região. É o caso das tendinites, inflamações em ligamentos e desgastes da cartilagem. Fraturas por stress podem acometer tanto os ossos das pernas como os dos pés. Nos músculos, a síndrome compartimental por esforço, quando eles crescem mais do que a bainha que os envolve, é outro motivo de dor.
Algumas atitudes ajudam a previnir o aparecimento de lesões. A primeira medida é elaborar um programa de treinamento, que respeite os limites individuais, fortalecer a musculatura e realizar alongamentos apropriados. Os exercícios precisam ser executados corretamente, orientados por treinadores e a intensidade do programa deve ser respeitada. A alimentação equilibrada é obrigatória. A prática deve ser feita com material adequado e em locais recomendados, como parques. Tem-se de tomar cuidado com supertreinamento e valorizar o período de recuperação após o treino ou competição.
Uma vez presentes, as lesões podem ser tratadas com medicamentos, fisioterapia e, em último caso cirurgia.

Fonte: Revista ISTO É, nº 2052, de 11/03/2009
Autora: Vania Lucia Simões

Em cartaz o quarteto: Tendinite, Epicondilite, Tenossinovite e Bursite

Para compreendermos o que é tendinite recorremos ao latim "Tendo", ou tendão, é a estrutura na qual as fibras musculares terminam e pelo que o músculo se insere nos ossos. Então tendinite é a inflamação nos tendões.
As mais frequentes são as dos ombros. Dentre elas, a tendinite bicipital e as lesões do manguito rotador (formado pelos tendões dos músculos do ombro) são as afecções mais frequentes. Elas ocorrem após tarefas que exijam esforços repetitivos e pesados. O paciente pode apresentar dor e limitação dos movimentos dos ombros podendo irradiar para todo o membro superior.
As epicondilites são processos inflamatórios nos cotovelos, que causam dor aguda ou intermitente no local. As causas mais frequentes são atividades esportivas, como jogar tênis e esforços repetitivos, como exemplo, dirigir veículos .
As tenossinovites são inflamações nas estruturas que envolvem os tendões e são comuns nas mãos e punhos. Decorrem de diversas causas, como digitação, doenças reumáticas e traumas.
As bursites são uma inflamação nas bolsas que contém uma substância gelatinosa no seu interior e que estão localizadas entre os músculos, tendões, ligamentos e ossos. Essas bolsas facilitam o deslizamento de músculos ou tendões sobre ossos e ligamentos. Podem ocorrer nos ombros, quadril, joelho e tornozelo. Na maioria das vezes elas resultam de traumas únicos, de forte intensidade ou microtraumas repetitivos.
Feito o diagnóstico por meio da história clínica e exames complementares, o paciente recebe o tratamento de acordo com o quadro clínico. Na maioria das vezes são receitados analgésicos, antinflamatório, repouso articular e fisioterapia. Quando não obtem sucesso no tratamento clínico recomenda-se cirurgia.
O grande segredo para prevenir essas inflamações é respeitar os limites do corpo.
Autora: Rosemeri Muller

Medicina Ortomolecular


Conceituada como a ciência que procura estudar as formas de manter o equilíbrio do organismo, já que orto significa equilíbrio, ortomolecular seria equilíbrio das moléculas, estado de saúde, e o desequilíbrio estado de doença.
Na realidade a Medicina Ortomolecular nada mais é do que Medicina Tradicional com enfoque holístico. O médico trata o paciente como um todo, não em partes. Tratar sem agredir, medicar sem alterar o equilíbrio, é o príncipio básico da Medicina Científica, baseado no conceito de harmonia estrutural e da compensação bioquímica necessária para manter o funcionamento adequado dos sistemas que formam o corpo humano.
O médico que utiliza os princípios da Medicina Ortomolecular dentro de sua prática, tem que ter uma formação clínica completa, para poder entender o termo holístico do corpo humano.Precisa também ter conhecimentos em farmacologia, para poder avaliar os procedimentos antioxidantes, paralelamente aos terapêutico habituais. Um dos aspectos mais importantes e de destaque, dentro dos conceitos da Medicina Ortomolecular, assim como a definição de Radicais Livres e de seus respectivos antioxidantes, está delineado no potencial amplo de cobertura na profilaxia do indivíduo sadio e no controle e tratamento das doenças degenerativas crônicas, que terminam comprometendo a qualidade de vida.


Bibliografia:
"Viva bem com a saúde que você tem", de Dr. Efraim Olszewer
Autora: Vania Lucia Simões

Drenagem postural em Fisioterapia Respiratória

                  A drenagem postural utiliza-se da ação da gravidade para auxiliar a movimentação das secreções no trato respiratório, direcionando-as para as vias aéreas centrais onde poderão ser removidas através da tosse. O uso do posicionamento para drenar secreções baseia-se na anatomia da árvore brônquica e, considerando que há uma tendência em acumular muco nas vias mais distais pelo próprio efeito gravitacional, a drenagem emprega o posicionamento invertido com o objetivo de encaminhar a secreção para uma porção mais superior da árvore brônquica. Além de auxiliar a mobilizar as secreções, a drenagem postural também promove a melhora da relação ventilação/perfusão. No adulto, tanto a ventilação quanto a perfusão são distribuídas preferencialmente para as partes dependentes do pulmão. Portanto, pacientes com doenças pulmonares unilaterais podem obter melhoras de gasometria simplesmente com a adoção do decúbito lateral com o pulmão não afetado dependente. Baseado em uma avaliação preliminar cuidadosa, a posição de drenagem deve ser escolhida. Antes de posicionar o paciente, o procedimento deve ser explicado. Além disso, é importante inspecionar possíveis aparelhos conectados ao paciente e até mesmo ajustá-los para assegurar o seu funcionamento durante a drenagem postural. Uma contínua monitoração dos sinais vitais se faz necessária durante a técnica, principalmente em relação à saturação de oxigênio, uma vez que o posicionamento predispõe os pacientes à dessaturação arterial. Percussão com batimento de vibração rápida. A drenagem postural deve praticar-se duas vezes ao dia, preferivelmente antes do desjejum e do jantar. Cada posição deve manter-se entre 3 e 5 minutos. Se for possível, um membro da família deveria acompanhar ao paciente durante o seu treinamento inicial e obter uma preparação ótima para a sua assistência no tratamento a domicilio.

Osteoporose


A osteoporose a doença dos "ossos fracos", causada pela diminuição da massa óssea, aumentando a chance de fraturas com pequenos impactos. É  mais comum em mulheres após a menopausa, quando ocorre queda dos níveis hormonais. Pode ocorrer também em homens, crianças e mulheres pré-menopausa, porém geralmente ligada a fatores de risco. A osteopenia é a alteração inicial do "enfraquecimento"dos ossos e precisa ser avaliada para tratamento precoce e evitar a osteoporose precoce.
Fatores de risco
->Menopausa ou outras alterações hormonais
(hipogonadismo)
->Predisposição genética
->Fatores nutricionais como a restrição de cálcio e
vitamina D
->Drogas (corticosteróides, anticonvulsivantes,
anticoagulantes, drogas que diminuem hormônios sexuais)
->Alcoolismo
->Tabagismo
Sintomas
Não existe sintoma na osteoporose. O sitoma de dor, ocorre apenas se houver uma fratura óssea.
Diagnóstico
O diagnóstico da Osteoporose é feito por densitometria óssea.
Como prevenir
A prevenção da Osteoporose é muito importante, geralmente ligadas a mudança do estilo de vida:
->Ingestão adequada de cálcio e vitamina D (incluindo a suplementação)
->Evitar tabagismo e outros fatores negativos
->Realização de exercícios com carga (ex. caminhada 40 minutos 4x/semana)
->Prevenir quedas: auxílio para andar (bengala, corrimão), retirar tapetes e carpetes, fazer tratamento de visão.
Tratamento
O tratamento da Osteoporose visa a prevenção de fraturas. Além das medidas preventivas acima, existe, atualmente, diferentes classes de medicamentos para diminuir a perda óssea. O uso desses geralmente é prolongado (alguns anos) e deve-se fazer um controle com exames anuais para observar a resposta ao tratamento.

http://www.clinica-de-reumatologia.com.br/doencas/osteoporose
Autora: Vania Lucia Simões

PELE HIDRATADA TEM MENOS ESTRIAS

O que são estrias?
Estrias são lesões que surgem usualmente após um estiramento importante da pele, que sofre uma ruptura das fibras elásticas. Este fato leva a um aspecto atrófico, que pode então assumir aspecto róseo (inicial),esbranquicado, ou violáceo. As áreas que tendem a ser envolvidas de forma mais importante são as coxas, abdome, região glútea e seios.

O que as causam?
Uma das causas mais comuns para o surgimento destas lesões é a gravidez, onde a pele do abdome e dos seios muitas vezes sofre um estiramento muitoimportante. Na fase de crescimento, durante a puberdade, também há uma grande tendência para a formação de estrias.
O efeito sanfona, isto é, a variação muito grande do peso corporal, com ciclos repetidos de emagrecimento e ganho de peso acelerado, também pode causar estrias. O uso de roupas apertadas, assim como uma hipertrofia muscular rápida(p.ex. pela prática de musculação) também podem causar estrias, sobretudo em indivíduos que possuam tendência a desenvolver esta alteração.
Mais raramente, as estrias ocorrem como uma das manifestações de uma doença chamada Síndrome de Cushing. Esta doença ocorre devido ao excesso de hormônios corticóides no organismo. O uso de pomadas e cremes contendo corticóides, principalmente se for realizado em áreas de dobras por um periodo mais longo de tempo, também podem gerar atrofia da pele e estrias.

Como posso prevenir esta condição?
Devemos nos preocupar em manter a pele muito bem hidratada em todas as fases de nossa vida. Porém, durante a gravidez e a fase de crescimento deve haver uma preocupação redobrada com a hidratação da pele. Ao mantermos a pele hidratada esta se torna mais elástica, evitando a ruptura de suas fibras elásticas ao estiramento. Esta hidratação pode ser realizada através do uso regular de um hidratante após o banho, uso de sabonetes suaves, glicerinados, evitando banhos quentes e prolongados. Caso estas medidas não sejam suficientes, consulte seu dermatologista, que poderá indicar preparações de maior poder hidratante.
Evitar o uso de roupas apertadas e as variações muito rápidas de peso também podem prevenir o surgimento de estrias; as pessoas predispostas devem realmente evitar estas situções.

A cor das estrias possui alguma implicação?
As estrias brancas e violáceas são aquelas mais antigas, cuja resposta ao tratamento é um pouco mais lenta e difícil. Já as estrias avermelhadas, usualmente são de início recente, e apresentam uma resposta melhor ao tratamento.

Quais os tratamentos para esta condição?
Há vários tratamentos disponíveis. O uso diário de acido retinóico é eficaz sobretudo para estrias de início recente. Este tratamento deve ser realizado por um periodo prolongado, com
algum resultado aparente somente após 1 ano. Os peelings, isto é, exfoliacões, também atuam nas estrias. Pode ser realizado através da aplicação de vários tipos de ácidos diferentes. Também pode ser realizado através da abrasão direta da pele pelo uso de um aparelho, a dermoabrasão. Este tipo de tratamento tem como objetivo estimular a síntese de colágeno, assim como aumentar a espessura da camada córnea, que é a mais externa da pele.Pode ser realizado conjuntamente com a mesoterapia,apresentando efeito potencializador.
A mesoterapia, método divulgado sobretudo para o tratamento de celulite, é uma opção para o tratamento das estrias. Consiste na injeçao intradérmica de substâncias, como vitamina C, acido glicólico, silício orgânico, ginko-biloba. Estas atuam estimulando o metabolismo, com resultados visíveis, na maior parte dos casos após 3-4 sessões. O grau de melhora que pode ser obtido ao combinarmos as diversas modalidades de tratamento vai variar com a resposta individual do paciente, e a extensão do problema inicialmente tratado. Muitas vezes pode-se observar-se uma
melhora de 60 a 70 por cento nas estrias tratadas por um período mínimo de 6 meses. Estrias menores, e de início recente, podem ter uma resposta mais rápida e mais completa ao ratamento.

Autora: Vania Lucia Simões

Análise Comparativa do Método Cyriax com a Fisioterapia Convencional em Tendinopatia Patelar Crônica

A articulação do joelho é classificada como uma articulação gínglimo, em dobradiça, é a articulação maior e mais complexa do corpo. O joelho possui três articulações: duas femorotibiais e uma femoropatelar; as duas primeiras são locais onde os côndilos femorais medial e lateral fazem contato, através da cartilagem articular interposta, com a face articular superior da tíbia. A articulação femoropatelar é composta pela face articular da patela e face patelar do fêmur. Esta pesquisa é um estudo experimental tipo ensaio clínico, tendo como objetivo comparar a evolução de pacientes apresentando tendinite infrapatelar de caráter crônico submetidos a tratamento convencional e com o método cyriax. Foi realizado uma avaliação com vinte pacientes apresentando tendinite infrapatelar em uma clinica escola na cidade de Curitiba. Onde foram separados em dois grupos(A e B), sendo grupo A tratado com dez sessões com o método cyriax e o grupo B com dez sessões de tratamento convencional. Ao término das vinte sessões pode-se observar que o método cyriax se mostrou mais eficaz que o método convencional dando um maior enfoque em relação a diminuição do quadro álgico destes pacientes.

Sociedada sulbrasileira de traumatologia

Câimbra do escrivão

Câimbra do escrivão é o nome atribuído a um tipo de movimento involuntário que pertence ao grupo das distonias focais. Distonias são contrações musculares involuntárias que causam torções ou posturas anormais sustentadas. Quando apenas uma parte do corpo é afetada, ela é chamada focal. Neste caso, o movimento involuntário distônico aparece apenas durate o ato de escrever, afetando os músculos dos dedos, da mão e/ou do antebraço.

Nesta distonia, ao pegar a caneta ou após escrever algumas palavras, movimentos involuntários impedem a velocidade e a precisão do deslocamento, na maioria das vezes levando à impossibilidade de continuar esse ato, com desconforto e até dor. Em alguns casos, outros movimentos com o mesmo membro podem ser prejudicados, como, barbear-se utilizar talheres ou se maquiar. A câimbra geralmente fica restrita ao membro afetado, mas pode ser o sintoma inicial de uma distonia generalizada, especialmente em pessoas mais jovens (nestas famílias, o defeito genético é conhecido como DYT1).

Os sintomas costumam, começar entre os 30 e 50 anos de idade e afetam tanto homens quanto mulheres. 

A câimbra do escrivão é uma doença neurológica complexa embora todos os exames laboratoriais e de imagem cerebral apresentem resultados normais. Quando a pessoa pensa em escrever, o cérebro envia uma informação para o membro superior pra que determinados músculos se contraiam e outros relaxem. Normalmente não precisamos "pensar" nisto, é automático e faz com que cada um tenha sua letra e sua forma de segurar a caneta. Porém, nas pessoas com a doença, evidências científicas sugerem que o cérebro libere um movimento involuntário, que acaba resultando na distonia e dificultando a realização do ato motor da escrita de forma correta e hamonica.

O dignóstico é clínico e se baseia na informação do paciente e na análise da escrita pelo médico. Pode ser confirmado pelo exame de eletroneuromiografia, que analisa a contração muscular durante o ato da escrita. Se o exame for feito sem que o paciente esteja escrevendo, o resultado será normal.

Vários medicamentos foram estudados, mas nenhum é uniforme e satisfatoriamente eficaz. A fisioterapia pode ajudar a melhorar o movimento involuntário do braço. As consequencias emocionais e as dificuldades que essa distonia acarreta podem ser aliviadas com psicoterapia e apoio de associações de portadores. Outros métodos terapéuticos, como imobilização do membro e treinamento sensorial, assim como estimulos magnéticos transcraniana, estão em estudos.



Bibliografia:
Autora: Rosemeri Muller

sábado, 19 de novembro de 2011

Síndrome do Imobilismo

 A síndrome do imobilismo, também conhecida como Síndrome do desuso,  é caracterizada por um conjunto de alterações que ocorrem no individuo acamado, por um período prolongado,  afetando muitos sistemas corporais, diminuindo a capacidade funcional. Os sistemas osteomusculares, tecido conjuntivo, tecido articular, sistema respiratório, sistema metabólico, sistemas gastrointestinais e sistemas genitourinarios, dentre outros, são os mais acometidos pela imobilidade que também altera o estado emocional do indivíduo, podendo apresentar ansiedade, apatia, depressão, irritabilidade, isolamento social, entre outros.

Os efeitos da imobilidade são diversos, entre eles:

  • Redução na capacidade funcional dos sitemas osteo-musculares (um dos mais acometidos, com diminuição da força muscular, redução da resistêcia muscular, contraturas, etc.)
  • Edema (inchaço)
  • Diminuição da amplitude dos movimentos
  • Prejuízo dos sistema respiratório, pois ocorre uma redução do oxigênio
  • Comprometimento no desempenho cardiovascular, com aumento da frequência cardíaca de repouso e elevação da pressão arterial
  • Danos ao sistema metabólico (má absorção de cálcio, perda ósssea, mudanças hormonais)
  • Defict no retorno venoso do sistema circulatório, podendo levar a uma trombose
  • Falta de apetite e intestino preso
  • Comprometimento do esvaziamento da bexiga
  • Atrofia de pele e úlceras pelo excesso de tempo que o paciente está acamado. 

Respeitando-se a cronologia da imobilidade pode-se considerar que de 7 a 10 dias seja um período de repouso, de 12 a 15 dias período de imobilização e a partir de 15 dias é considerado decúbito de longa duração.

  
A terapêutica por exercícios físicos (cinesioterapia) é tão iimportante quanto a prescrição de medicamentos, pois quando é feito adequadamente torna-se um agente terapêutico muito eficaz na reabilitação. 

A realização de um programa de exercícios físicos tem como objetivo manter a força muscular e amplitude de movimentos, alongar a musculatura encurtada, melhorar a mobilidade, flexibilidade e coordenação. Auxilia também, a promover o relaxamento, prevenir e tratar edema, reduzir a massa de gordura e a dor, estimular a movimentação no leito e a independência nas atividades. Contribui ainda, para alcançar um padrão respiratório eficaz, previnir complicações, estabilizar a frequência cardíaca de repouso, melhorar o retorno venoso, promover a reeducação postural e a conscientização corporal, reduzir as alterações no estado de humor e melhora ar o estado físico geral, favorecendo o precesso de reabilitação.

Pessoas doentes ou idosas devem buscar a orientação de profissionais especializados, como um fisioterapeuta, para esclarecimento sobre a síndrome do imobilismo e qual o melhor exercício para sua reabilitação.
  

Bibliografia:
Autora: Rosemeri Muller

Distrofia miotônica

O que é:

Distrofia miotônica é uma doença genética também conhecida como doença de Steinert, caracterizada pela dificuldade em relaxar os músculos após uma contração. Alguns indivíduos com essa doença sentem dificuldade em soltar uma maçaneta ou interromper um aperto de mãos, por exemplo.
A distrofia miotônica pode se manifestar em ambos os sexos, sendo mais frequente em jovens adultos. Os músculos mais atingidos incluem o da face, pescoço, mãos, pés e antebraços.
Em alguns indivíduos pode se manifestar de maneira severa comprometendo as funções musculares, e apresentando uma expectativa de vida de apenas 50 anos, enquanto em outros pode se manifestar de forma leve, que manifestam apenas uma fraqueza muscular.

Causas da distrofia miotônica

As causas da distrofia miotônica estão relacionadas com alterações genéticas presentes no cromossomo 19. Essas alterações podem aumentar de geração para geração, resultando na manifestação mais severa da doença.

Tipos de distrofia miotônica

A distrofia miotônica é dividida em 4 tipos:
  • Congênita: Os sintomas se manifestam durante a gestação, onde o bebê apresenta pouca movimentação fetal. Logo após o nascimento a criança manifesta problemas de respiração e fraqueza muscular.
  • Infantil: Nesse tipo de distrofia miotônica a criança tem desenvolvimento normal nos primeiros anos de vida, manifestando os sintomas da doença entre os 5 e os 10 anos de idade.
  • Clássica: Este tipo de distrofia miotônica se manifesta apenas na fase adulta.
  • Leve: Os indivíduos com distrofia miotônica leve, não apresentam nenhum comprometimento muscular, apenas uma leve fraqueza que pode ser controlada.

Sintomas da distrofia miotônica

Os principais sintomas da distrofia miotônica são:
  • Atrofia muscular;
  • Calvície frontal;
  • Fraqueza;
  • Retardo mental;
  • Dificuldades para se alimentar;
  • Dificuldades para respirar;
  • Cataratas;
  • Dificuldades para relaxar uma musculatura após uma contração;
  • Dificuldades para falar;

Diagnóstico da distrofia miotônica

O diagnóstico é feito através da observação dos sintomas e de testes genéticos, que detectam alterações nos cromossomos.

Tratamento para distrofia miotônica

O tratamento para distrofia miotônica é multimodal, incluindo medicamentos e fisioterapia.

Postagem: Katia Espada
www.tuasaude.com

Ginástica Laboral


Add caption

Ginástica Laboral
A Ginástica Laboral  ´´e um grande instrumento na melhoria da saúde física do trabalhador, ajudando a reduzir e prevenir problemas ocupacionais.
 A Ginástica Laboral, não sobrecarrega nem cansa o funcionário, porque é leve e de curta duração.   Realizada no local de trabalho, a ginástica laboral é uma prática dirigida e assistida de exercícios físicos de curta duração e dinâmicas de integração a partir do estudo de ergonomia em seu ambiente profissional.
A Ginástica Laboral, tem como objetivo promover adaptações fisiológicas, físicas e psíquicas, por meio de exercícios dirigidos que: Trabalham a reeducação postural;

  • Aliviam o estresse;
  • Diminuam o sedentarismo;
  • Aumentam o ânimo para o trabalho;
  • Promovam a saúde e uma maior consciência corporal;
  • Aumentam a integração social; Melhoram o desempenho profissional;
  • Diminuam as tensões acumuladas no trabalho;
  • Previnem lesões e doenças por traumas cumulativos, como as LER (Lesões por Esforços Repetitivos) e os DORT  (Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho);
  •  Diminuam a fadiga visual, corporal e mental por meio das pausas para os exercícios.

Dentre as lesões mais frequentes podemos citar:
  • Na coluna cervical: síndrome da tensão cervical e síndrome do desfiladeiro torácico;
  • No ombro: tenossinovite do bíceps e tendinite do músculo supra-espinhoso;
  • No cúbito (cotovelo): epicondilites;
  • No punho: tenossinovite dos flexores do punho e dedos, tenossinovite dos extensores do carpo e dedos, tendinite de Dequervain e síndrome do túnel do carpo;
  • Na mão: fascite palmar e miosite dos lumbricais;
  • Outros problemas na coluna como: hipercifose torácica, hiperlordose, escoliose, entre outros;
  • Encurtamentos musculares.
 Para as empresas, a incorporação da Ginástica Laboral pode trazer muitos benefícios como:
  • Redução de falta dos funcionários;
  • Aumento de produtividade;
  • redução de quedas;
  • Maior integração da equipe, etc.


Autora: Rosemeri Muller